Contrato ilegal com empresa de Itapevi embasa deputados pedirem impeachment de Doria

Contrato ilegal com empresa de Itapevi embasa deputados pedirem impeachment de Doria

Irregularidades encontradas durante vistorias ao Hospital de Campanha Anhembi fundamentam pedido. Outra denúncia que embasa o pedido é o escândalo do contrato de R$ 14 milhões para a compra de aventais, assinado com uma empresa de Itapevi.

Deputados do Grupo Parlamentares em Defesa do Orçamento (PDO) protocolaram, na última terça-feira, novo pedido de impeachment do governador João Doria (PSDB-SP) por crimes de responsabilidade que teriam sido cometidos durante suas ações no enfrentamento à pandemia da Covid-19.

Irregularidades encontradas durante vistorias ao Hospital de Campanha Anhembi fundamentam o pedido. No documento, que foi protocolado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), os deputados citam as ilegalidades denunciadas pelo grupo e confirmadas posteriormente por meio de um relatório de fiscalização feito pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp).

O documento cita irregularidades apontadas no contrato de US$ 100 milhões para a compra de 3 mil respiradores, firmado com a empresa Hichens Harrison & Co.. O acordo só foi cancelado após o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) abrirem investigações contra Doria. “É preciso parar de vez com os desmandos do governador Doria. São Paulo está mergulhada na crise e infelizmente pagaremos essa conta por muito tempo. A falta de gestão durante essa crise é nítida e se não fosse pelo trabalho do PDO, os cofres públicos seriam esvaziados com contratos suspeitos”, afirma Tenente Coimbra (PSL-SP).

Outra denúncia que embasa o pedido é o escândalo do contrato de R$ 14 milhões para a compra de aventais, assinado com uma empresa de Itapevi, que foi cancelada pelo Governo após a divulgação das ilegalidades. “Em atenção às irregularidades relatadas e constatadas, carreadas na presente peça, tem-se por graves os desmandos e omissões praticados pelo governador do estado que claramente cometeu crimes de responsabilidade configurada a improbidade administrativa”, afirma o documento.

Autores do pedido, os deputados Tenente Coimbra, Letícia Aguiar, Coronel Nishikawa e Delegado Bruno Lima (todos do PSL); Márcio Nakashina (PDT); Sargento Neri (Avante); Coronel Telhada e Conte Lopes (ambos do PP); Adriana Borgo (Pros); Ed Thomas (PSB); e Edna Macedo (Republicanos) argumentam ainda que o governador tentou criminalizar os deputados que cumpriam sua função de fiscalizar repartições públicas, tentando impedir o livre exercício da função dos deputados estaduais.

Com informações da Agência Brasil

Redação

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