Polícia Civil passa a investigar mortes ligadas a marmitas como homicídio

Polícia Civil passa a investigar mortes ligadas a marmitas como homicídio

Caso, que tinha sido registrado como “morte suspeita”, teve alteração após constatação de veneno de rato nas marmitas servidas aos moradores de rua

A Polícia Civil de São Paulo passou a investigar como homicídio consumado e tentado a morte de dois moradores de rua e a internação de dois jovens após ingerirem alimentos de marmitas servidas em um posto de gasolina abandonado na Avenida Rubens Caramez, na altura do número 1600, em Itapevi, na Grande São Paulo. O caso havia sido registrado na Delegacia de Itapevi como “morte suspeita”, o que mudou após a confirmação da presença de veneno de rato nas marmitas servidas às vítimas.

Vagner Aparecido Gouveia de Oliveira, de 37 anos, e José Araujo Conceição, de 61 anos, morreram após ingerir os alimentos. Uma criança, de 11 anos, e uma adolescente, de 17, ficaram internadas após terem contato com o mesmo alimento. A adolescente já teve alta, enquanto a criança está em estado estável, segundo seu pai.

Um cachorro, que estava com as vítimas, também comeu o alimento envenenado e faleceu.

A investigação tentará agora descobrir a origem das marmitas e como pode ter sido feita a contaminação, a partir do resultado de amostras coletadas no estabelecimento que preparou a comida.

“Após analisar o resultado do exame toxicológico, a autoridade policial constatou a existência de uma substância chamada Terbufos no alimento das vítimas. Outros laudos periciais estão em andamento e serão anexados ao inquérito tão logo sejam concluídos”, disse a SSP (Secretaria de Segurança Pública), por meio de nota.

Câmera de segurança registraram os carros com as doações chegando ao posto. Uma testemunha prestou depoimento à polícia e contou que reconheceu o outro veículo que entregou as marmitas.

Redação

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